Por Isadora Schmitt Caccia
Curso que geralmente dura uma semana foi condensado para alunos da instituição
Mônica Lopes Ferreira, pesquisadora e diretora da Plataforma Zebrafish, localizada no Instituto Butantan, em São Paulo, promoveu no dia 25 de julho um curso de Manejo e Criação de Zebrafish para 20 alunos da UFAL (Universidade Federal de Alagoas).
A aula aconteceu no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde e foi organizada pelas professoras Adriana Ximenes e Aline Fidelis.
Os alunos tiveram a oportunidade de receber ensinamentos sobre como dever ser o biotério, a alimentação e a reprodução do peixe.
A cientista alagoana também falou sobre toxicidade e relatou algumas pesquisas que desenvolve neste sentido com alunos e pesquisadores em todo Brasil.
Alguns dos estudantes que estiveram no curso já trabalham com o Zebrafish na Universidade.
É o caso de Andressa Harue, 20 anos, que está envolvida com criação e manejo dentro da instituição. “Descobri coisas novas, como a questão da temperatura, o cuidado com o manuseio, entre outros detalhes. Vai ser muito bom para o meu trabalho”, afirma a estudante de Farmácia.
O médico e professor da UFAL, José Humberto Belmiro Chaves, coordena no Hospital Universitário o setor de Inovação e Pesquisa Tecnológica.
Ele esteve presente no curso e mostrou-se entusiasmado em trabalhar com esse modelo experimental. “Nós temos a possibilidade de trabalhar com a questão da pesquisa do HPV, do Zika Vírus, da Cólera.
O Zebrafish pode abrir muitas possibilidades”, declara.
Para a professora Aline Fidelis foi muito importante trazer a doutora Mônica para ensinar os alunos. “Principalmente por ela ter falado sobre toxicidade, pois é o que trabalhamos aqui com o Zebrafish.
Na segunda-feira iremos discutir com eles o que aprenderam aqui”, diz a pesquisadora.
Para Mônica Lopes Ferreira, o Brasil ainda publica poucos artigos relacionados ao Zebrafish. “É importante que as instituições saibam criar e manejar.
Estou aqui para falar sobre os conceitos básicos, pois eles são fundamentais para termos uma pesquisa de qualidade”, salienta a pesquisadora.
Saiba mais sobre a parceria da UFAL e a Plataforma Zebrafish: https://ufal.br/ufal/noticias/2017/2/ufal-integra-plataforma-zebrafish-do-instituto-butantan


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